Os 16 Melhores Livros de Terror

O terror é uma verdadeira arte que deve ser apreciada como qualquer outra literatura. Se você é fascinado por histórias assustadoras, este artigo é simplesmente uma leitura obrigatória! Nele você encontrará dezenas de livros que são reconhecidos (tanto por leitores quanto por críticos de todo o mundo e em todas as épocas) como os melhores. Do famoso Edgar Allan Poe a Stephen King, preparamos a coleção de livros de terror da mais alta qualidade para os verdadeiros fãs de terror.

Abaixo está uma seleção das melhores obras deste gênero. Aqui você encontrará clássicos testados pelo tempo e histórias de terror de tirar o fôlego de autores contemporâneos populares. Você também pode estudar fragmentos da maioria dos livros para entender quais merecem sua atenção e se adequam ao seu gosto literário. O artigo é uma lista, não uma classificação da importância ou popularidade dos livros. Os números ordinais não refletem de forma alguma o valor das obras no tesouro da literatura mundial. Cada livro é lindo à sua maneira e vai encontrar o seu leitor!

O cemitério, um dos melhores livros de Stephen King

Todas as obras de Stephen King poderiam, tranquilamente, figurar no nosso artigo de melhores livros de terror.

Surpreendentemente, o autor mascara os elementos de terror das suas histórias por meio da humanidade e riqueza de suas caracterizações, bem como pela expansão das suas narrativas, compondo alguns dos melhores livros.

Similarmente, “O cemitério”, dentre os seus romances, é considerado um dos mais aterrorizantes, devido ao vigor de seu conceito devastador e simples.

Então, temos um cemitério mágico no qual as coisas que foram enterradas voltam à vida, porém, substancialmente alteradas.

Como se sabe, partindo dessa ideia relativamente simples, Stephen King atinge o clímax do enredo de um modo essencial para a maioria dos textos do gênero.

Por ser um escritor consagrado e conhecido em todo o mundo, graças às suas histórias de terror, somado à minúcia dos detalhes presentes em seus livros, fazem com que os leitores fiquem “presos”, do início ao fim, aos seus melhores livros.

Ghost story, de Peter Straub

Apesar de viver na pequena e pacata cidade estadunidense de Milburn, um grupo formado por 4 velhos amigos (chamado de “Sociedade Chowder”) se reúne mensalmente, em encontros repletos de charutos e bebidas, para contar histórias.

Apesar de alguns relatos serem verdadeiros, outros são claramente inventados. Assim que inicia a leitura, o público descobre que elas, no entanto, guardam algo em comum: o fato de serem terrivelmente assustadoras.

Logo que esse simples passatempo – originalmente destinado a trazer alguma diversão à vida dos membros de grupo – permite a apresentação de uma história excepcional, os amigos ficam profundamente assombrados, integrando a narrativa de um dos melhores livros desta lista.

Como resultado, eles têm de lidar com um acontecimento de muitos anos atrás: um acidente terrível, fruto de um erro grotesco. Antes que a narrativa chegue à conclusão, os pesadelos passam a atraí-los fortemente para o mundo sobrenatural.

Com sangue, de Stephen King

Sob o mesmo ponto de vista adotado em outros livros, Stephen King adota narrativas curtas.

Em segundo lugar, muito de seu sucesso se deve, também, à adaptação das obras para o cinema, na produção de filmes como “Um sonho de liberdade” e “Conta comigo”.

Com a finalidade de criar uma coleção emocionante e única, o autor demonstra, novamente, porque é tido como um dos escritores mais profícuos da história da literatura de terror.

Sobretudo, “Com sangue” aborda temas interessantes como justiça, talento, amizade e amor, por exemplo, todos em suas manifestações mais deturbadas.

Em seguida, são reunidos contos cujos protagonistas são complexos e inteligentes, tendo vidas transformadas por algum elemento indeterminado e/ou inexplicável, de modo a assegurar um lugar de honra para esta obra, dentre os melhores livros de terror.

Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson

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Este livro sueco representa um dos maiores sucessos contemporâneos do terror.

Em síntese, “Os homens que não amavam as mulheres” integra a série “Millenium”. A menos que você seja totalmente indiferente à literatura de horror, será impossível parar no primeiro volume

Laranja Mecânica, de Anthony Burgess

Em primeiro lugar, esta obra é narrada pelo seu protagonista, o jovem Alex. “Laranja mecânica” conta a história, perturbadora e brilhante, de uma sociedade futurista que convive com níveis gigantescos de violência, provocando respostas igualmente agressivas de um governo absolutamente autoritário.

Com toda a certeza, o estranho linguajar empregado por Alex – algo soberbamente engendrado por Burgess – confere uma dimensão lírica ao terror inerente ao texto. Afinal, este livro se tornou uma das maiores referências culturais do fenômeno de alienação pós-industrial.

Dessa forma, esse livro conta a história que foi magistralmente adaptada, em 1972, para o cinema, se tornando um filme cultuado até hoje.

Com efeito, o grande diretor Stanley Kubrick abrilhantou uma obra que já era marcante. Nesse meio tempo, todos os leitores terminam profundamente transformados depois de percorrerem essas páginas.

It: a coisa, de Stephen King

As obras de Stephen King são sempre percebidas “à beira”, o autor mostra sem embelezar toda a essência do homem. E mesmo os personagens mais negativos são realmente nojentos, mas, ao mesmo tempo, ainda possuem qualidades boas e positivas.

A ação do livro se passa na cidade de Derry, onde acontecem crimes terríveis. No centro de todos os eventos está uma companhia de crianças que teve que se unir sob a influência do que aconteceu no “clube dos perdedores”. Um asmático, um gago, uma rapariga vítima de violência doméstica, um gordo são os protagonistas desta terrível história. Eles vivem em uma pequena cidade onde crimes terríveis acontecem a cada poucas décadas – crianças são mortas. Os adultos atribuem tudo a um maníaco em série, mas as crianças entendem que o problema é outra coisa, mais perigosa e inexplicável. Do que ninguém pode salvar. O que causa a morte de tantas crianças é tão multifacetado, imprevisível, que é simplesmente irreal dar-lhe qualquer apelido. “Isso” – o que é isso? Cada leitor deve deduzir a definição por si mesmo.

No entanto, a persona principal de Ono é um palhaço terrível chamado Pennywise, é ele quem fará o clube dos perdedores se reunir novamente após 27 anos. Todos esses caras vão encarar o fato: está atrás deles de novo.

O bebê de Rosemary, de Ira Levin

Rosemary e seu marido Guy Woodhouse, um ator que busca afirmação em sua carreira, se mudam a um dos endereços mais nobre da cidade de Nova York, chamado de “Bramford”.

Com o intuito de elaborar o clima necessário ao desenvolvimento da literatura de horror, o edifício que vivem é antigo e de ares vitorianos. Igualmente, é habitado majoritariamente por idosos e conhecido por ter uma reputação macabra, com misteriosos incidentes ao longo de sua história.

Aliás, os novos vizinhos, Minne e Roman Castevet vêm, sem demora, dar as boas-vindas.

Apesar das reservas que a personagem-título guarda em relação aos seus hábitos (considerados excêntricos) e aos estranhos barulhos que ouve à noite, esse casal de idosos passa a conviver frequentemente com os Woodhouse.

Esse é o ponto de partida da obra que encantou crítica e público. Mas, você somente terá uma noção exata dos motivos que levaram a todo este sucesso quando ler “O bebê de Rosemary”.

Coraline, de Neil Gaiman

A personagem-título começa a história acabando de se mudar para um apartamento que integra um edifício antigo. Contudo, os seus vizinhos são idosos amáveis e excêntricos.

Pelo contrário do que Coraline esperava, eles não conseguem pronunciar seu nome corretamente, embora estimulem tanto o instinto de exploração quanto a curiosidade da jovem.

Dessa maneira, em um dia chuvoso, ela consegue acessar uma porta que, antes, estivera por muito tempo trancada junto à sala de visitas da casa.

Enquanto atravessa para o outro cômodo, a menina desvenda um misterioso caminho para um apartamento vazio, estranhamente localizado no quarto andar de seu prédio.

O exorcista: o paradigma dos livros de terror, por William Peter Blatty

Este clássico do gênero de terror já ultrapassou a marca de 15 milhões de cópias vendidas. Em conclusão, trata-se de um livro que transformou a chamada “cultura pop” de uma vez por todas.

Sem dúvida, “O exorcista”, obra que inspirou um dos melhores filmes do gênero no século XX, permanece como uma metáfora moderna da constante luta entre o profano e o sagrado.

Entretanto, apesar de partir de uma premissa comum, a narrativa comporta um dos mais macabros romances já escritos. Seja como for, o mal assume diversas formas na literatura: demônios, fantasmas ou monstros. Nenhum supera o terror engendrado pelo texto de Blatty.

Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe

Essa coletânea de Poe reúne 18 contos assombrosos, com tradução, apresentação e seleção do poeta José Paes. Por analogia, a obra traz algumas obras-primas do mestre do terror psicológico, tais como:

  • “O homem da multidão”;
  • “Assassinatos na rua Morgue”;
  • “O poço e o pêndulo”;
  • “O escaravelho de ouro”;
  • “O gato preto”, grande sucesso de Poe;
  • “A carta roubada”.

Por causa do caráter macabro dessas histórias, favorecidas por uma inaudita profundidade psicológica, elas são ambientadas em atmosferas eletrizantes.

Bem como essas características conquistaram uma legião de fãs, Edgar Allan Poe continua a atrair novos fãs, afirmando sua posição de clássico quando o assunto é horror na literatura.

Por consequência, o autor consegue provocar aquele arrepio da morte ou, contrariamente (mediante o terror psicológico), aquela sensação de vida que, na literatura, consiste no melhor (talvez, o único) caminho para a imortalidade de um escritor.

Evangelho de sangue, de Clive Barker

Há cerca de 30 anos, “Pinhead” (ou “sacerdote do inferno”) vem sendo um dos mais famosos e ilustres personagens do gênero de histórias de terror em todos os tempos.

Posto que o aclamado autor Clive Barker apresenta, na obra prima “Evangelho de sangue”, o estágio final da saga, a obra se tornou um verdadeiro sucesso editorial no Brasil.

Porque integra a lista dos mais vendidos, a edição atualmente disponível atraiu a atenção do autor, que a considerou uma das mais bonitas de toda a sua carreira.

Todavia, além do prazer estético, essa leitura fará com que você saiba tudo sobre o intrincado universo dos Cenobitas.

O silêncio dos inocentes, um dos melhores livros de Thomas Harris

Esta obra inspirou o clássico filme que, dentre outras premiações, venceu 5 estatuetas do Oscar, inclusive, nas categorias de “melhor roteiro adaptado” e “melhor filme” (não são poucos os especialistas que o consideram o melhor de todos os tempos).

Esse livro também faz parte da nossa lista de melhores livros de suspense.

Em “O silêncio dos inocentes”, 5 mulheres são assassinadas brutalmente em distintas localidades nos Estados Unidos. Não apenas isso chama a atenção, mas, também, o fato de elas serem vítimas do serial killer Buffalo Bill.

Nesse hiato, Clarice Starling, agente do FBI, se surpreende quando é chamada pelo Setor de Ciências do Comportamento e o terror que seguiria.

Só para exemplificar, uma das missões de Starling seria interrogar o psiquiatra ardiloso Hannibal Lecter, preso no Hospital do Estado de Baltimore (que abriga criminosos portadores de transtornos mentais).

Um clássico que, sem dúvida, vale a pena ter na prateleira, ler, reler, emprestar e indicar.

Penpal, de Dathan Auerbach

Para os apreciadores de narrativas não lineares, “Penpal” é, sem dúvida, uma ótima escolha.

Mas, não é só isso: o livro trata, também, de como as reminiscências infantis ficam profundamente gravadas em nosso subconsciente.

Só para ilustrar, vale mencionar que o personagem principal decide reconstruir seu passado, tentando conferir sentido às memórias inquietantes e misteriosas de sua própria infância.

Outrossim, à medida que as aventuras e os jogos da são juventude são absorvidos por uma história global, ele descobre uma teia de horror inacreditável, que jamais poderia esperar.

Por mais que você conheça os elementos centrais da psique humana e do terror, será surpreendido em cada capítulo, com diferentes peças de um quebra-cabeças macabro.

O colecionador, John Fowles

O romance de John Fowles, The Collector, é aterrorizante. E o ponto aqui não é sobre crimes, assassinatos, sangue e violência – não existe tal coisa no livro. Muito mais chocante é o horror do que está acontecendo com a vida e a psique das pessoas, embora elas mesmas nem sempre estejam cientes desse horror. O escritor usa a linguagem com muita habilidade, refletindo com precisão a psicologia e as emoções de seus personagens. Não há pretensão na maneira como falam de si mesmos em seus diários. Esse realismo só aumenta a impressão da leitura.

Frederick nunca se destacou dos demais, exceto por sua paixão por borboletas. Ele compilou diligentemente sua coleção. O resto da minha vida foi monótono e chato. Frederick Clegg trabalha como um simples balconista, ele é um jovem estúpido, vestido de mau gosto, nada atraente de forma alguma. Parece que apenas seu corpo mudou com a idade, mas não sua consciência – ele parece uma criança egoísta.

Clegg observa a linda garota Miranda por um tempo. Ela ocupa seus pensamentos e sonhos, mas ele não ousa se aproximar dela. A menina estuda em uma escola de arte, se considera especial, ideal. Externamente, ela é uma garota muito otimista e brilhante. É surpreendente que ela tenha atraído a atenção de Frederick, pois são completamente diferentes. Pelo menos à primeira vista. Quando Clegg se livra de sua família, ele decide que Miranda será o complemento perfeito para sua coleção. Talvez um dia ela consiga amá-lo, mas por enquanto ele decide sequestrá-la.

House of leaves, de Mark Danielewski

Esse livro é um dos mais assustadores do gênero. Em suma, “House of leaves” parte de uma premissa bastante comum.

O autor oferece uma narrativa estonteante, reunindo diversos narradores que não são confiáveis e mistérios tipográficos.

A saber, o estilo tão marcante de Danielewski inclui, ao terror, notas de rodapé sob o formato de loop, atraindo os leitores para, em seguida, levá-los a duvidarem de suas próprias percepções do enredo, o que será muito interessante durante a leitura.

Se bem que esse seja um truque inigualável (ao menos, nenhum outro escritor obteve efeitos tão dramáticos), o romance se converte em experiência participativa.

De tal forma que, se considerarmos a loucura sombria existente em seu núcleo, será difícil dizer que a sensação do leitor pode ser descrita como agradável.

Escuridão total sem estrelas, de Stephen King

Conforme observado em quaisquer circunstâncias em que a luz está ausente, o mundo pode assumir formas tenebrosas, distorcidas e sombrias, não é mesmo?

No livro “Escuridão total sem estrelas”, há crimes que parecem inevitáveis, com punições insuportáveis e cumplicidades misteriosas.

A princípio, Wilfred e seu filho, Hank, ambos agricultores na década de 1920, devem escolher: renunciar à propriedade ou à mãe e esposa? Da mesma forma, essa terrível decisão é acompanhada por contos repletos de desejo de vingança.

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